segunda-feira, 27 de abril de 2009

Autocarro


Hoje, quando estava numa qualquer paragem apercebi-me da realidade dos factos.
A vida é como andar de autocarro, por vezes vamos para onde queremos outras vamos simplesmente pelo caminho mais longo ou demorado. 
Não é isso que é a vida?
Circunstâncias que não podemos conhecer, coisas que não podemos mudar?
A diferença entre viver e ver a vida passar só pode ser o que se faz com o que se tem.
No fim de tudo o que nos define foi o que fizemos à vida e nunca o que ela nos fez a nós. 
Isso, para mim, é viver.

Tudo isto por mais um autocarro perdido...

domingo, 19 de abril de 2009

VIDA



mudar -
v. tr. e intr.
1. Deslocar (de um lugar para outro lugar).
2. Variar; trocar.
3. Substituir.
4. Alterar.
5. Renovar.
v. tr. e pron.
6. Variar de habitação ou residência.
7. Estar na muda (da pena, etc.).
8. Tomar outro rumo.
9. Variar de comportamento.


vida 
s. f.
1. O espaço de tempo que decorre desde o nascimento até à morte dos seres.
2. Modo de viver.
3. Comportamento.
4. Alimentação e necessidade da vida.
5. Ocupação, profissão, carreira.
6. Princípio de existência, de força, de entusiasmo, de actividade (diz-se das pessoas e das coisas).


viver 
v. intr.
1. Ter vida, existir.
2. Habitar.
3. Alimentar-se.
4. Proporcionar-se o alimento e o necessário para a vida.
5. Passar a vida de tal ou tal maneira.
6. Conduzir-se, portar-se, proceder.
7. Conviver, entreter relações.
8. Conservar-se, durar, passar aos vindouros.
9. Gozar a vida; aproveitar-se da vida; tirar vantagem de tudo.
10. Passar toda ou a maior parte da existência em; não poder existir fora de.
v. tr.
11. Passar (a vida), existir.
s. m.
12. A vida; procedimento, comportamento.

A verdade é que eu não sou um exemplo a seguir, sou, como todas as pessoas, falível, defeituosa. Como todas as pessoas tenho dias maus e dias bons.
O que eu acho que tenho que as outras na vida, que pelo menos muitas que conheço é que sei o que o que sou, sei limites, sei o que gosto, o que quero. Enfim sei o que sou eu e o que não sou eu.

A verdade é que nem sempre fui assim, durante 15 anos não pude ser assim.
Chamem-lhe circunstância prisão o que quiserem.
Eu hoje sei muita coisa, sei a importância de estar bem, porque sei o que é estar mal. Sei apreciar tomar um café com amigos porque sei o que é não ter amigos. Sei o que é poder telefonar a qualquer hora a quem se importa, porque eu esforço-me para estar lá quando precisam.
Sei o que é não ser eu. ISTO SIM, FOI A MELHOR COISA QUE JÁ FIZ!
Não porque estava melhor, mas porque percebi que era quando estive pior e que me bastava ser eu própria para ficar bem.

Eu sei o que é querer que um carro me passe por cima.
Sei o que é chorar durantes horas.
Sei o que é pensar que estava destinada a morrer rápido, para dar lugar a alguém melhor, mais útil, inteligente, bonito.
Sei o que é ser infeliz.

E tudo isto porque não estava a ser eu. 
Com os meus defeitos, que ainda hoje detesto.
Com as minhas qualidades que hoje realmente amo.
Com o meu corpo que respeito e tento tratar o melhor possível.
Com as pessoas à minha volta que adoro, ajudar, animar, fazer rir, embaraçar (de uma forma cómica, tento não ser má).
 Eu sei o que é ter uma conversa, brincar, tocar nas pessoas e isso não há nada no MUNDO que pague.

O que eu quero dizer é que a vida não é um copo de vidro, uma coisa estagnada. Nós somos gotas de água...
Andamos por ai, ganhamos hábitos, perdemo-os. Mudamos de sítio, conhemos pessoas, algumas morrem, outras só se vão embora para longe. Sofremos com saudades, desilusões, perdas.

A diferena entre a tal gota de água e nós é que nós controlamos o que fazemos. Nós escolhemos. Nos aceitamos ou lutamos.
Nós somos tão mais complexos, imprevisíveis, estranhos, ignorantes (nem sempre vamos pelo melhor caminho), enfim maravilhosos.

Nós podemos alcançar tudo, fazer tudo.
Eu sei que é difícil acreditar mas eu mudei. 
Eu era infeliz e agora não sou.
Porque eu mudei, eu quis, foi difícil mas consegui.
Admito que sofri, mas nem hoje, nem nunca apagava nada, nem os meus erros, especialmente os meus erros, porque são eles que me fazem ser o que sou, ser como sou. Lembrar o que quero, melhorar, evoluir.

Acreditem, se não se esforçarem nada acontece. E quando as coisas mudam sozinhas nada muda, porque não nos esforçamos e nessa altura, pura e simplesmente não vale a pena...  



Acreditem, se quiserem mudar basta tentar, nada fica igual se quiserem...

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Idade dos Porquê

Já me foi dito que quando era miúda nunca vivi a idade dos porquês... mas que a vivo agora.
Por isso deixo aqui uma lista de porquês. Se alguém souber respostas agradeço que me avisem.

Porque é que a coisa que maior parte dos dias quero é um abraço?
Porque é que sinto fria, mesmo deitada na cama mais quente?
Porque não percebo o mundo, e a forma como as pessoas o ignoram?
Porque é que todos me parecem frívolos? E porque que os seus sentimentos variam com o seu humor? Serei a única a pensar que amo o homem ao meu lado, independentemente se estou triste ou contente?
Porque que gosto da chuva e não tenho alguém que me convide para tomar um chá à beira da lareira?
Porque adoro dormir e não me lembrar do que andei a fazer?
Porque é que sonho a dormir e acordada parece não existir nada que deseje?
Porque é que os amigos são para sempre e tenho tão poucos?
Porque é que a beleza importa?
Porque é que me sinto fora do Mundo, e ainda assim, obrigada a assistir a tudo?

Porque é que procuro respostas para perguntas que nem eu percebo?
Porque é que funciono assim?

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Perfeição

Perfeição
Hoje em dias todos a perseguem, mas esta semana ela é aquela que me tem perseguido, vejo-a constantemente nos espelhos da minha casa, no reflexo dos vidros por que passo.
Sei que não sou perfeita, sei disso, mas vejo a perfeição do meu rosto. Eu, de todas as pessoas do Mundo, sou a mais capaz de listar todos os meus defeitos, numa lista interminável. Sou também capaz de ver o rosto assimétrico naqueles espelhos e reflexos, sou capaz de observar os sinas e cicatrizes do meu rosto, feitas por tempos e coisas passadas, consigo também ver o cabelo rebelde, tosco e desgrenhado.
Sou capaz de ver isso tudo, e sou capaz de dizer que não minto, não o faço.
Pura e simplesmente o meu rosto para mim é perfeito, perfeito, não pelas formas e figuras mas porque combina perfeitamente com o meu interior.
Algo perfeito na sua imperfeição...

domingo, 26 de outubro de 2008

Love thoughts

Posso dizer que sempre, sempre fui feliz, tive sempre tudo o que quis. Sempre fui boa aluna e tive sempre amigos bons, apesar de poder nomear alturas em que apesar de os ter não sabia quem eram. Sei hoje em dia que posso confiar neles, e punha mais facilmente a minha vida nas suas mãos do que nalgumas mãos da minha própria família.
Tenho orgulho em mim, sou boa pessoa, tenho orgulho na minha família e amigos que quero sempre acompanhar e cuidar, e espero sempre que me olhem com tanta ou mais estima que a que eu tenho.

Hoje em dia posso dizer que só me falta uma coisa, amor.
Não dos meus amigos, porque esse se fosse distribuído pela malta de Portugal dava um sorriso que duraria pelo menos 10 anos. Amor, diferente.
Não tenho falta dos beijos ou de alguém para dizer que é meu.

Sinto a falta de alguém que cuide mim, que olhe por mim, que acima de tudo me estime. Queria alguém para poder dar a mão na rua, e não caminhar sozinha, queria alguém que me telefona-se só para dizer que me adorava. Queria passar a tarde deitada no peito de alguém e simplesmente por senti-lo ali, debaixo de mim, feliz e bem, em sentir feliz e completa.
Queria que me desse um sorriso e me acelerasse o coração, só por pensar no seu nome.
Queria alguém que pudesse dar o meu coração como se fosse uma folha de papel, e no entanto saber que essa pessoa o estimaria como se fosse o mais precioso diamante. Porque para mim isto é amor.
Porque é tudo isto que me falta para não ser metade.

domingo, 12 de outubro de 2008

Entrevista imaginária:


Entrevista imaginária:

Qual é o seu nome?
Ayla

Qual a sua idade?
Provávelmente vinte ou mais, como se mede a idade mental, ou a responsabilidade?

Qual a sua profissão de futuro?
Talvez artista, escritora, arquitecta, talvez tudo, não sei. Duvido que tenha tempo afinal só vou viver uma vida e sou só uma.

Qual a sua disciplina preferida?
Filosofia acho que não existem respostas certas nem erradas para tudo. Só mais perguntas

Se pudesse descrever-se em duas palavras quais seriam?
Teimosa e amorosa, narcisista, doida, querida, parva, inteligente, convencida, amiga (acho que dois adjectivos não chegam)

Se pudesse escolher um objecto qual escolheria e porquê?
Uma caneta, com ela posso dar o meu número de telefone, criar novos amigos, ensinar, aprender, desenhar, criar memórias, declarar-me, distrair-me.

Se pudesse pedir algo o que seria?
Pedia felicidade global, acho que muita gente merece...

Quais os seus sonhos?
Conseguir aproveitar cada um dos meus dias, e se possível ajudar alguém a ser um pouco mais feliz.

Quais os defeitos que mais odeia?
Odeio pessoas que se queixam de tudo, a vida é difícil para todos, não se queixem, tentem fazer melhor. Odeio aqueles que mentem, acho que todos devem viver na verdade. Odeio aqueles que não sabem ver o outro, eu pelo menos na última vez que vi não vivia sozinha no Mundo.

O que é que gosta mais de fazer?
Ver os outros felizes, ver as pessoas a andar na rua, olhar o pôr do sol, ver o mar, brincar e rir.

Se pudesse escolher três palavras quais escolhia?
Amigos, amor, família.

Qual o seu maior medo?
Fazer os outros infelizes como eu sou infeliz, matar com as minhas palavras e criar ódio.

Qual a sua cor preferida?
Preto ou prateado ou vermelho.

Qual é o seu animal preferido?
O Homem.

Qual o seu desejo neste momento?
Que tudo aquilo que eu quero e tudo aquilo que aqueles que adoro querem se materialize.

O que diria para se despedir?
"Desejem sempre mais um bom amanhã e trabalhem para isso, e um dia verão um boa vida" - AYLA , fiquem bem

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Breaking Dawn


Breaking Dawn (ainda não saiu em português por isso não irei traduzir o título), é o quarto livro da serie Twilight ("Crepúsculo"), onde é contada a última parte da história de um vampiro que se se apaixona por um ser humano. A história é muito interessante, dá reviravoltas inesperadas. Não irei contar o enredo da história pois existe quem queira ler e não queira saber como acaba. Então digo é interessante está dividido em capítulos grandes chamados livros, nos quais a história está dividida ou a persongem que conta uma parte da história. Posso dizer uma apaixonante saga, com um bom final.

Altamente recomendado.